desafios!!??
Férias é tempo de relaxar .... Nós profissionais da educação temos mais de um mês longe do trabalho, desligar é preciso, mas sempre sobra um tempo para repensar e buscar leituras no auxilio dos desafios que temos que enfrentar no dia-a-dia. Eu professora em 2012 assumi através de concurso público o cardo de supervisora escolar.Na cidade em que moro na equipe gestora é composta pela direção, a orientação educacional e a supervisão escolar, a orientadora e a supervisora têm papeis parecidos com os coordenadores pedagógicos(nomenclatura usada em vários estados), as vezes os papeis se confundem, pois diversas vezes nós supervisoras somos chamadas na sala de aula para mediar conflito entre professorxaluno, a cada 300 alunos uma orientadora educacional, a cada 36 professores uma supervisora escolar, mas na pratica isto não acontece, supervisoras em escolas grandes com mais de 1000 alunos as vezes têm muito mais professores para coordenar. Como direção é cargo político todas vez que muda o prefeito muda a direção, as vezes também muda a pedido de vereadores, isto é bem complicado, pois as vezes temos na direção pessoas sem formação necessária e acaba as ações ficando estagnadas, também encontramos diretoras pegando para si atribuições que deveria ser da supervisora e acaba gerando muitos conflitos. Conflitos é o que a supervisão mais encontra no dia-a-dia, ainda mais quando é uma professora que trabalhou nesta função por um bom tempo no meio dos docentes e acaba virando a supervisora deste profissionais, alguns aceitam numa boa, outros nem tanto.... O desafio que terei que enfrentar em 2015 é a mudança de escola, fiz o pedido de remoção, quero enfrentar uma nova comunidade um nova equipe, vou sair de uma escola com 1.290 alunos e mais de oitenta professores e auxiliares de professores, para uma escoa com 290 alunos e +- vinte e cinco professores.... Espero que seja tranquilo esta mudança e eu possa fazer um bom trabalho de coordenação pedagógica .... Comecei a fazer pesquisas sobre o assunto e buscar na experiência de outros profissionais dicas para organizar meu trabalho em 2015... Outro desafio e continuar estudando quero fazer concurso para direção, sei que terei que mudar de cidade para realizar este plano , mas não tenho medo de mudanças.... Desafios?? A vida é feita de desafios.......
Texto escrito no smartphone irei editar mais tarde......
Encontrei o texto abaixo no site infoescola destinado a coordenador pedagógico, na cidades onde só tem o coordenador pedagógico ele acaba fazendo as duas funções a de orientador educacional e supervisor escolar. Confesso que se eu voltasse a época da inscrição do concurso iria me inscrever para orientadora, acho muito mais fácil lidar com os alunos.....
Encontrei o texto abaixo no site infoescola destinado a coordenador pedagógico, na cidades onde só tem o coordenador pedagógico ele acaba fazendo as duas funções a de orientador educacional e supervisor escolar. Confesso que se eu voltasse a época da inscrição do concurso iria me inscrever para orientadora, acho muito mais fácil lidar com os alunos.....
Coordenador pedagógico: um mediador de conflitos
Por Robison Sá
Considerações iniciais
A escola é observada, na
maioria das vezes, como um espaço de aprendizagens, onde o professor
promove o ensino e o aluno o recebe de forma passiva, sem
questionamento. Há ainda quem imagine que o professor é o único detentor
do conhecimento e que o aluno apenas vai à escola para aprender o que o
seu mestre sabiamente vai ensinar. Existe ainda uma grande maioria que
enxerga a escola como sendo apenas formada pelo professor e pelo aluno.
Muita ideia se faz errada sobre a escola, sobre o ensino e sobre a
aprendizagem.
Muitos profissionais contribuem para que a educação aconteça: pessoas de apoio, diretores, secretários, supervisores, coordenadores etc. É sobre este último profissional que este texto irá tratar.
O coordenador pedagógico
O coordenador pedagógico tem o seu papel
fundamentado nos princípios fundamentais da educação, na relação
harmônica com os professores, com os alunos e, respectivamente, com as
famílias dos alunos. Coordenar os interesses pedagógicos é apontar
alternativas, viabilizar recursos, reunir ideias e apresentar sugestões
para que as práticas de ensino deem certo, sempre com vistas na
aprendizagem significativa do aluno e na realização profissional de si
mesmo e dos professores da escola.
É bem verdade que para uma
prática dar certo é preciso uma série de parcerias: professor®aluno,
professor®professor, professor®coordenador, coordenador®aluno,
professor®direção escolar, professor®família, aluno®direção escolar etc.
A educação é feita de parcerias, de compartilhamentos. A educação
também é feita de humildade, de fraternidade, de respeito, de amor. Educação é a reunião de todos os princípios humanitários com os conhecimentos do mundo físico, natural e social.
A “profissão
coordenador” é embasada nas relações, parcerias e definições
explicitadas anteriormente. Somadas as suas atribuições, a mediação
entre o conhecimento em estudo, o professor e o aluno também faz parte
da função do coordenador pedagógico. Porém, mesmo destacando as várias
funcionalidades deste profissional – e omitindo várias outras por
conveniência – focarei o texto no objetivo que intitula este trabalho:
revelar o coordenador pedagógico como um mediador de conflitos na
escola, bem como fora dela.
Um mediador de conflitos
Nem todos os momentos da
educação são marcados pela harmonia de seus envolvidos. O processo
natural dos conflitos ocorre pelo choque de ideais, pelas divergências
políticas, religiosas, profissionais, ou pelas convicções particulares
de cada um. Os conflitos advêm da capacidade natural do ser humano de
pensar, em especial, quando se trata de pensamentos críticos – no
sentido construtivo da palavra. Os conflitos sempre existiram e sempre
irão existir, mas quando eles não são dialogados e de certa forma
harmonizados, haverá sempre uma grande possibilidade de rompimento entre
o ensino ideal e aprendizagem real.
Dentre tantas outras
atribuições, o coordenador pedagógico acaba assumido mais essa
responsabilidade. Por ter um contato estreito com os professores e com
os alunos, ele recebe alguns problemas que suscitam soluções imediatas.
Nestes problemas, caso o profissional da coordenação tenha um perfil
autoritário ao extremo, os conflitos tendem a aumentar, fugindo do
controle e criando uma espécie de bola de neve.
A palavra de ordem para
condução de conflitos é flexibilidade. É preciso que ambas as partes
envolvidas na divergência possa ouvir o outro lado, analisar a versão
oposta, apreciar a proposta do opositor. Os envolvidos deverão
flexibilizar as suas ideias para que outras, também importantes, possam
ser inseridas na proposta em discussão. Como mediador, o coordenador
pedagógico conduzirá a discussão, apontando os pontos positivos e/ou
negativos, indicando a importância de ouvir todas as propostas,
mostrando a importância de respeitar a opinião do próximo, sempre num
clima de paz e profissionalismo.
Em vários casos, a família é
convocada à escola para torna-se ciente das condutas dos filhos lá
matriculados. Isso acontece quando o professor, impotente para resolver
os problemas em sala de aula, acaba transferindo o problema para a
coordenação ou direção. A partir disso, no caso deste trabalho, o
coordenador convoca a família, dialoga com ela, indica possíveis
soluções para os problemas em andamento, aponta a importância do diálogo
e do amor na criação dos filhos, bem como do suporte que a família
deverá dar aos seus filhos nos assuntos escolares. Neste diálogo, ainda é
apontada a importância de a família se manter sempre presente na vida
escolar do estudante, desta forma, ela se torna parceira da escola, do
aluno e da aprendizagem.
Existe ainda o conflito
gerado com o descumprimento do dever por parte do professor. Lembra-se
que o coordenador pedagógico também é responsável pelo andamento
burocrático de tudo que envolve a figura do professor, desta forma tendo
que estar sempre por dentro do andamento pedagógico de todo o corpo
docente. O que ocorre é que os professores acabam o encarando mais como
um fiscal do que como um parceiro. Isso se resolverá facilmente quando
ambas as partes estão cientes dos seus direitos e deveres e agem de
acordo com o princípio do profissionalismo.
O coordenador também media
conflitos entre professores e direção, entre alunos e direção, entre
alunos e pessoal de apoio ou entre professores e família etc. Este
profissional é por vezes sobrecarregado pelas várias atribuições que
lhes são impostas, seja pelas obrigações da função ou mesmo pela
irresponsabilidade de outros profissionais que compõem a equipe
diretivo-pedagógica.
“Da harmonização dos conflitos nascem boas práticas de ensino e, consequentemente, aprendizagens significativas.”
(Robison Sá)
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